sábado, 27 de agosto de 2011

Multidão lota aterro do Bacanga em evento evangélico













A atração principal da jornada ''Vida Vitoriosa para Você'' foi o pastor Silas Malafaia

Uma multidão lotou o aterro do Bacanga no fim de semana para participar do evento evangélico "Vida Vitoriosa para Você". A atração principal foi o pastor Silas Malafaia.O aterro do Bacanga ficou pequeno para tanta gente. Pessoas de todas as idades. Famílias inteiras em busca de louvor a Deus. A programação musical abriu o evento com o forró do pastor Jairinho. Vários cantores gospel se apresentaram no palco levando a palavra de deus em diferentes ritmos.Pelo espaço lotado calcula-se um público de 50 mil pessoas por noite, 100 mil pessoas nos dois dias de evento, o que mostra a força e o aumento da comunidade evangélica do Maranhão.A mensagem de fé do pastor Silas Malafaia foi o momento mais esperado. O pastor é uma celebridade na comunidade evangélica, com programa de TV exibido em todo Brasil e mais 200 outros países. Ele tem público cativo e é conhecido pela irreverência e alegria na pregação do evangelho.Silas Malafaia viaja por todo país levando o tema "Vida Vitoriosa" na pregação do evangelho. O evento realizado em São Luís foi filmado para se transformado em um DVD de pregação evangélica.
|

sábado, 23 de julho de 2011

A inveja na vida cristã



“É o que sai da pessoa que a torna impura. Pois é de dentro do coração das pessoas que saem as más intenções, como a imoralidade, roubos, crimes, adultérios, ambições sem limite, maldades, malícia, devassidão, inveja [...]” (Mc 7, 21 – 22).

A palavra inveja vem do latim invidia, e significa desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem. O mundo está cheio de pessoas invejosas. Qual a origem da inveja? Não sabemos qual foi a primeira pessoa invejosa da face da terra! Na Bíblia, a inveja aparece em várias circunstâncias: um exemplo que ilustra bem este perverso sentimento é a morte de Abel, provocada pelo seu irmão Caim. Este sentiu inveja daquele e o matou (cf. Gn 4, 1 – 16).

Quais as conseqüências da inveja na vida cristã e eclesial? O Evangelho de Jesus deve ser a norma que deve reger a conduta e a vida dos cristãos. A compreensão e a prática evangélicas não permitem que o cristão se deixe dominar pela inveja, pois, como vemos nos versículos acima mencionados, Jesus de Nazaré a considerou abominável. De fato, um cristão que se preza não se deixa levar pela inveja.

Trata-se de um sentimento que causa ódio e divisão entre as pessoas e grupos. O invejoso olha o outro como um inimigo que deve ser eliminado, pois este outro lhe causa repugnância. O invejoso odeia aquele que está sendo vítima de sua inveja. De modo geral, os invejosos são aqueles que não conseguem desenvolver uma aptidão ou o jeito de ser do outro que está sendo invejado. Em outras palavras, por não conseguir fazer o que o outro faz ou ser do jeito que o outro é, então tal indivíduo é tomado pela inveja.

O invejoso age, repentinamente e sem pensar naquilo que vai fazer. Ele procura, de todas as formas, eliminar o outro, seu adversário. Uma das estratégias mais comuns é a difamação da vítima: a utilização da mentira e da calúnia com o intuito de inferiorizar e denegrir a imagem do outro. Há invejosos mais ousados, que ferem não somente com a palavra, mas também com a ação. Estes últimos são os piores.

É verdade que a calúnia é, por si mesma, considerada uma ação má; mas a partir da calúnia, se esta não se mostrar, suficientemente, exitosa, o invejoso intensifica sua ação partindo para outros recursos audaciosos, que põem em risco a vida do outro. No caso do Abel, não houve discussão nem difamação, Caim o matou sem escrúpulo algum. Tal sentimento revela que o invejoso sente ódio ao ver o outro bem e/ou feliz. A felicidade da vítima lhe causa inquietação.

O invejoso é uma pessoa insatisfeita, inquieta, impaciente e infeliz. Ele não tem paz de espírito e não consegue viver a fraternidade. Esta nos exige que sintamo-nos felizes com a felicidade do outro. Certa vez, numa entrevista, disse Dom Luciano Mendes de Almeida (in memoriam): “O céu é a gente se sentir feliz com a felicidade dos outros”. Este conceito está, evangelicamente correto, logo o invejoso precisa, urgentemente, de conversão.

Quem se sente feliz com a felicidade do próximo é sinal de que está bem consigo mesmo. Pessoas mal integradas, portanto, desestruturadas, não conseguem desejar o bem ao outro nem sentir-se bem ao vê-lo feliz. Assim sendo, viver em comunidade é algo impossível a um invejoso. Ele pode até tentar, mesmo conseguindo, não será feliz, porque o bem do outro lhe incomoda.

Quando a crítica infundada contra o próximo torna-se insistente, isto pode ser sinal de inveja. Quando o outro me incomoda, demasiadamente, eu posso estar com inveja dele. Por isso, na maioria das vezes, o invejoso precisa ser alertado de sua inveja, pois quando a mesma se torna patológica, ele pensa ser seu espírito de destruição do próximo a coisa mais normal do mundo. Em outros termos, o invejoso costuma negar sua condição argumentando que o problema está no outro, jamais nele mesmo. Assim, sem aceitar-se a si mesmo, jamais se libertará deste terrível mal.

Quem convive com o invejoso pode ajudá-lo a se libertar ou estimulá-lo a ser cada vez pior, isto depende da maneira como nos recusamos ou não a aceitá-lo. Recusar-se a aceitar a inveja não pressupõe eliminar o invejoso da comunidade ou do grupo, pois ele precisa ser ajudado. Não ajuda quem o escuta e apóia em sua sede de vingança. O bloqueio de seus sentimentos através da verdade que liberta é essencial, ou seja, torna-se necessário que se diga ao invejoso que o mesmo está equivocado e que está pecando contra a caridade, contra o amor ao próximo.

Ser invejoso é faltar com a caridade para com o próximo, pois a caridade nos exige que, apesar de nossas limitações, busquemos amar o próximo como ele é. Buscar amar um invejoso não significa aceitar a sua inveja, mas, em nome da caridade, corrigi-lo, fraternalmente. Convencê-lo de que a superação dos próprios limites e o aperfeiçoamento dos dons recebidos de Deus são oportunidades de libertação integral da inveja.


Sejamos vigilantes, pois, como disse Jesus, a inveja pode sair de dentro de nós. Não permitamos que ela nos domine, pois não dá para ser operário da vinha do Senhor sentindo inveja dos outros. Quando isto acontece, caímos na tentação de esquecermos-nos da construção do Reino de Deus e nos ocuparmos com a morte do outro, nosso irmão.
FONTE: Tiago de França 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

UM CRISTÃO É...


 















Um cristão é uma mente através da qual Cristo pensa;
um coração através do qual Cristo ama;
uma voz através da qual Cristo fala;
uma mão através da qual Cristo ajuda.

sábado, 21 de maio de 2011

O PECADO POR UM "CLICK"


 Claúdio Guida, Pastor, Teólogo, Historiador, Bacharel em Direito, Mestre e Doutorando em Educação e nosso professor no curso de teologia da disciplina Metodologia do Ensino Cientifico, retrata  em seu artigo "O Pecado Por um Click", os perigos decorrentes do mal uso deste veiculo de comunicação tão poderoso que é a internet.Vale a pena conferir até o final e meditar na mensagem.

 
Vivemos hoje um momento desafiador para a igreja de Cristo, pois, o pecado, enquanto ato de desobediência a Deus e segundo Langston um “estado mal da alma ou da personalidade”, tem assumido hoje uma performance, sutil, criteriosa, inteligente e maligna para se consolidar na vida do ser humano. A estratégia que esse novo modelo de mundo (pós – modernidade) tem utilizado para o pecado é o chamado mundo virtual, vale dizer á Rede Mundial de Computadores que é hoje uma das formas mais seguras e discretas de pecar, pois é apenas virtual, subjetivo, ausente do fato concreto, em outras palavras não tem valor moral ou muito menos espiritual.
Definir pecado não tem sido fácil diante do mundo pós – moderno, para este movimento a palavra “pecado” é apenas mais um termo de religiosidade e interesses protecionistas de uma dada religião; este entendimento da filosofia pós – moderna que se espalha como uma epidemia na sociedade, tem se tornado um paradigma em quase todas as camadas sociais, atingindo até mesmo grande parte das igrejas que tem perdida a identidade bíblica e ido para uma comunidade bipolarizada, vale dizer, a igreja da cura e da riqueza, que não combate mais o pecado e não prega mais o valor da Cruz e de uma vida comprometida com Reino de Deus. Quando se pensa no termo “pós-modernidade” analisa-se o fator relatividade de valores morais, frases como: “o que é pecado para você não é necessariamente pecado para mim”. Ou: “o que importa é a minha consciência com relação as minhas atitudes”. Fazem parte desse movimento.
 A História da humanidade passou e tem passado por varias fases que delineiam os valores morais e sociais do homem. Na Idade média, por exemplo, a ênfase era para uma religiosidade fria e dogmática, já na idade moderna a ênfase era para uma filosofia humanística que colocava em foco a descoberta do novo, era uma ruptura cabal  com  preceitos religiosos, isso perdurou até o termino da segunda grande Guerra Mundial que acabou em  1945, a partir desse  momento surge a idéia de uma sociedade sem dogmas, decretos e ideologias fechadas. Surge uma sociedade em que os ideais são ausentes de sistemas, doutrinas, princípios unilaterais e submissões a quem quer que seja, coloca-se como ponto de partida uma mentalidade que não estar responsável de se comprometer com valores éticos e religiosos.
É exatamente nesse olhar holística de uma humanidade que não acredita mais na esperança religiosa e muito menos nos ideais antropocêntricos e moralistas que surge a pós – modernidade com a sua idéia de existencialismo hedonista, isto é, o mais importante é o “meu prazer, minha felicidade minha própria existência”. O pecado é uma questão de estado experimental e não de princípios sistemáticos e fundamentados em corpos doutrinários fechados e absolutos. Esse pensamento é fundamentado nos modismos apregoados por meios tecnológicos e atrativos, através da chamada Terceira Revolução Industrial, que envolve a cibernética e robótica. Esses recursos tecnológicos permitem que idéias retrógradas sejam facilmente divulgadas e absorvidas.
Existem várias fontes geradoras de conflitos na alma: a própria natureza humana, que segundo a Bíblia, nasceu com o pecado adâmico; a sociedade, com seus recursos tecnocráticos e satanás, como ser espiritual que se aproveita das fragilidades humanas para consolidar crises existenciais. Entendemos que a primeira fonte é mais forte e quase que incontrolável, entretanto, satanás, articula de maneira inteligente a consolidação do pecado, tanto pela primeira fonte (quando há ausência de Deus), como pela segunda (em um mundo dominado por um Estado capitalista), para concretizar seus intentos diabólicos para descaracterizar e corromper a igreja do Senhor Jesus e os ensinamentos da Bíblia Sagrada.
Nesse mundo pós – moderno em que o pecado é apenas uma questão de consciência existem vários métodos para consumar um ato pecaminoso, existem, por exemplo, pecados  objetivos e os subjetivos. O primeiro é o que é visto por todos, pois nesse tipo de pecado a conduta é evidenciada no mundo concreto em que envolve pessoas reais; o segundo é subjetivo, ele é vivido no imaginário no mundo das emoções, guardado no coração de não poucos cristãos, é como um câncer que cresce sutilmente no meio da família e da igreja, comprometendo assim sua natureza, missão e sociedade paradigmática. Esse tipo de pecado tem descaracterizado ministérios e fragmentado famílias em toda a parte do planeta.  
Dentre os vários recursos utilizados pelo homem nesse século de revolução tecnológica a que satanás mais tem usado para desfigurar e escravizar a muitos cristãos é a Internet. A Internet começa na década de 60 como estratégia militar norte americana, chegando também as universidades somente nos anos 80 e apenas em 94 chegou ao Brasil, hoje existem no Brasil 34 milhões de internautas e esse numero tem crescido grandemente,  de fato, a rede de computadores é uma ferramenta poderosa para informações, relacionamentos, transações comerciais, enfim, facilitou muito a vida em sociedade, entretanto, trouxe sérios problemas de ordem emocional, psíquica e espiritual.
Hoje, segundo especialistas 70% dos sites da internet é composto de pornografia, vale ressaltar que tem sido um comércio em crescimento galopante da rede global, paga-se, por um prazer virtual, mas que, envolve o corpo, a alma e o espírito da pessoa e que em não poucos casos se transforma em uma ação concreta. A grande vantagem dessa metodologia pecaminosa é que os envolvidos no processo são duas pessoas que são mediadas por um computador e uma rede de internet. Existem basicamente duas formas de se consolidar o pecado virtual: acesso a sites pornográficos e as chamadas salas de bate papo.
Muitos sites pornográficos exigem o pagamento para a sua utilização e até mesmo marca encontros libidinosos a sete chaves, para poupar a reputação do internauta, é um comércio de prostituição tecnológico altamente eficaz e eficiente. O outro aspecto são as chamadas salas de bate papo, em que os internautas utilizam para criarem  redes de relacionamentos virtuais; neste sentido muitos cristão se envolvem em relacionamentos perigosos e arriscados; nem sempre a pessoa que se diz ser Pedro ou Maria, as são de fato, as vezes é um pedófilo ou assassino disfarçado de um boa pessoa; um outro aspecto dessas salas de bate papo é o João (cristão), dizer que é o José, o cara bonito, inteligente, corpo atlético e “pegador” que seduz adolescentes em crise existencial, mulheres casadas carentes (vale dizer existem muitas em nossas igrejas) frustradas com sua vida sexual e afetiva e mulheres solteiras que procuram na net sua “alma gêmea”.
O pecado estar por um click, é apenas um movimento, entre seus olhos e os seus dedos para entrar em um mudo pecaminoso, perigoso, fantasticamente cheio de luzes,  som, sensações hedônicas e o melhor, ninguém sabe o que faço e ninguém sabe quem sou eu. Estou protegido. “Minha reputação, família, prestígios social e eclesiástico estão em um lugar seguro.” Pensam os internautas habituais nessas praticas. Mas e suas emoções? Seu coração? Seus sonhos? Sua Vida? Sua Família? E Deus? Seu ministério? Seus projetos? Onde entram neste processo?
A Bíblia, que segundo, Dr. Matin Lloide-Jones é o único meio para avivamento e mudança de caráter diz: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7). Vale dizer, grande parte de nossas crises nascem de nossas atitudes e são essas que de forma direta indicam nossas conquistas.  O certo que somos frutos de nossos hábitos e sofremos em função deles, sejam eles objetivos (as pessoas são testemunhas), sejam eles subjetivos (Deus e eu somos testemunhas).  Pense nisso!